Estamos no mês das Festas Juninas, uma oportunidade para se deliciar com as comidas típicas, dançar, ouvir boa música, curtir a fogueira e a queima de fogos.
O que muitos não levam em consideração quando estão se divertindo, é que um ato comum como ficar a comemoração toda ao lado da caixa de som, pode trazer sérios riscos para a saúde auditiva. Normalmente, somente depois da festa que as pessoas costumam perceber os sintomas, que aparecem em forma de uma sensação de ouvido cheio (plenitude auricular) e zumbido.
E, dependendo do grau, esse zumbido pode durar algumas horas, semanas ou se tornar crônico.
A maioria das pessoas não dá muita importância para o zumbido, mas é um problema que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge mais de 278 milhões de pessoas no mundo todo. Caracteriza-se como um sinal de alerta para indicar que houve algum comprometimento do aparelho auditivo. Ele também está atrelado a outras complicações que afetam significativamente a qualidade de vida dos indivíduos, entre elas: estresse, fadiga, ansiedade, depressão, problemas para dormir e dificuldade de concentração.
O ruído de um rojão é tão alto que chega a ser compatível com o de um avião em decolagem. Existe uma unidade para medir a intensidade de um som, chamada de decibel (abreviatura dB) e, de acordo com a tabela da NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health), o volume máximo aceitável para que não haja prejuízo ao ouvido humano é de 85dB. Levando-se em consideração que os fogos de artifício, entre eles o rojão, são capazes de alcançar uma intensidade de 140dB, é possível calcular o quanto torna-se prejudicial para a saúde auditiva ficar próximo de queima de fogos.
Ninguém precisa se privar de ouvir música e apreciar a queima de fogos nas festas juninas, basta tomar alguns cuidados básicos.
Fonte: Notícias Bonde Londrina
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terça-feira, 13 de junho de 2017
sexta-feira, 2 de junho de 2017
Usar cotonete para limpar os ouvidos é prejudicial?
Não se deve colocar nada em seu ouvido que seja menor que seu cotovelo.
Para compreender por que não é preciso limpar nossos ouvidos com cotonete, primeiro precisamos entender porque temos cera de ouvidos.
Conhecida pelos médicos como Cerume, a finalidade da cera de ouvido é manter o canal auditivo limpo.
A cera de ouvido ajuda a afastar a poeira e sujeira de nossos tímpanos e também exerce papéis antibacterianos e de lubrificação. E, em uma das muitas maravilhas do corpo humano, nossos ouvidos se limpam sozinhos, basicamente. Quando a cera seca, cada movimento do maxilar, seja pela mastigação de alimentos ou pela conversa com amigos, ajuda a trazer a cera velha para fora pela abertura da orelha (como se ela estivesse andando numa escada rolante, diz Backous).
O problema é que pensamos que somos mais inteligentes que os sistemas corporais que existem desde o raiar dos tempos. Assim, começamos a futucar em nossos ouvidos carregados de cerume. Sim, um cotonete parece uma coisa muito pequena, mas o que ele faz na realidade é empurrar a cera de ouvido para mais fundo no ouvido (depois de empurrá-la para fora da escada rolante), onde ela fica presa em partes que não se limpam sozinhas, segundo o médico.
Douglas Backous épresidente do comitê de audição da Academia Americana de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço (AAO-HNSF) e diretor de cirurgia auditiva e da base do crânio no Instituto Sueco de Neurociência, em Seattle.
Fonte: Revista Exame
quarta-feira, 31 de maio de 2017
Audiologia, Saiba Mais!
A audiologia é uma especialidade clínica muito importante para os fonoaudiólogos. Suas principais linhas de atuação podem ser exercidas nos consultórios clínicos, hospitais, nos setores da medicina do trabalho, dentre outras. Para os profissionais que se dedicam aos estudos e avaliações audiológicas são necessários conhecimentos profundos em anatomia, fisiologia, processamento neural e saberes relacionados às principais enfermidades auditivas.
Em que consiste a audiologia?
A audiologia é o estudo do som (áudio = som e logia = estudo). Essa uma disciplina que aborda todos os aspectos clínicos e patológicos relacionados à anatomia, função auditiva e processamento neural dessa propriedade. Sendo assim, um profissional que trabalha com audiologia analisará desde a estrutura anatômica do ouvido externo, médio e interno até o momento em que um estímulo auditivo chega ao córtex cerebral.
Enquanto os fonoaudiólogos têm como atribuição a função social do som, ou seja, a avaliação dos fatores que influenciam a perda da audição no cotidiano, os otorrinolaringologistas atuam nos aspectos fisiopatológicos desses problemas. Suas funções se entrelaçam e ainda é objeto de diversas discussões clínicas e regulamentares entre ambos os profissionais.
Por que estudar a audiologia?
Os audiologistas têm como principal atribuição restabelecer o funcionamento adequado da função auditiva, acompanhar a implantação de próteses e instituir exercícios para a reabilitação sonora. Para tanto, é necessário ser um especialista na área, com profundos conhecimentos sobre o processamento do som.
O som é uma vibração e para que seja convertido em informação sonora é importante que as funções auditivas estejam em perfeitas condições fisiológicas. Isso porque o ruído é essencial para a comunicação por meio da voz, uma vez que possibilita a passagem da informação e sua compreensão em diferentes ambientes.
A primeira estrutura fundamental nesse processo é o pavilhão auricular, mais conhecido como orelha, que coleta e envia o evento acústico ao canal auditivo. No ouvido médio, o tímpano transforma as informações sonoras em vibrações que moverão os cílios da cóclea (ouvido interno). A partir desse ponto ocorrerá a interpretação sonora da informação pelo cérebro advinda do nervo auditivo.
Os estudos audiológicos podem ser solicitados desde os primeiros dias de vida até a velhice. Em crianças, testes são realizados testes para mensurar a capacidade auditiva, um processo que deve ser repetido após um ano e no início da idade escolar. Em alguns casos, a deficiência auditiva pode ser a causa de problemas em alunos, como a desatenção, a hiperatividade e a falta de motivação para os estudos.
Também podem ser objeto de análise audiológica os pacientes que se queixam de dor no ouvido, sensação de tamponamento, dificuldade para diferenciar intensidade ou qualidade do som e a relação com o ambiente de trabalho.
Os fonoaudiólogos especialistas em audiologia também fazem diagnóstico da perda auditiva decorrente do envelhecimento e de outras enfermidades relacionadas ao sistema vestibular que afetam o equilíbrio e a alinhamento postural.
Como é feito o diagnóstico audiológico?
O diagnóstico audiológico é baseado no relato de sintomas dos pacientes e na avaliação por meio de testes audiológicos. Esses são classificados como objetivos e subjetivos. Enquanto os primeiros testes analisam a função auditiva por meio de aparelhos, as avaliações subjetivas dependem do comportamento e colaboração do paciente.
Em todos os métodos, os fonoaudiólogos procuram quantificar a perda auditiva, o prejuízo de outras funções cognitivas e as alterações na rotina diária dos pacientes.
Os profissionais em audiologia utilizam pelo menos 4 métodos para elaborar um parecer sobre a capacidade acústica do paciente. Inicialmente é feito uma inspeção otológica clínica, medidas de limitação acústica e timpanometria, entre outros testes recomendados.
Também são analisadas as principais causas dos danos auditivos que podem ser hereditários, medicamentosos, laborais ou orgânicos. Alguns antibióticos quando utilizados por longos períodos podem causar ototoxicidade, processo que leva à perda auditiva, assim como condições de exposição a volumes inadequados de som sem proteção auricular ou doenças que afetam o canal auditivo.
Ao menor sinal de dificuldade para ouvir sons em níveis considerados normais é fundamental procurar um especialista para sanar as dúvidas.
Como classificar a perda auditiva?
Para quantificar a perda auditiva, o fonoaudiólogo preenche a ficha audiológica. Nessa são plotadas o audiograma, timpanometria, exame vestibular, entre outros testes que podem ser solicitados para fechar o diagnóstico.
O audiograma é um exame que examina a capacidade auditiva perante uma variedade de sons e precisa ser realizado por um profissional capacitado. O relatório individual desse exame é chamado de resultado audiométrico. É indicado tanto para pacientes com suspeita de lesão auditiva, quanto para profissionais que trabalham continuamente expostos a sons de altos decibéis.
A timpanometria é um teste que mensura a viabilidade do conduto auditivo por meio da análise do ouvido médio, onde fica localizado o tímpano. Como essa estrutura é importante para transformar o som em vibrações, a perfuração dessa membrana conduz à perda auditiva irreversível.
O teste vestibular ou exame otoneurológico tem por função avaliar o equilíbrio postural do paciente e diagnosticar doenças, tais com labirintite, vertigem, alterações na postura, etc.
Os sintomas apresentados pelo paciente e a suspeita diagnóstica do fonoaudiólogo é que determinarão quais testes serão aplicados.
Como são realizadas as terapias auditivas?
Após a identificação dos danos auditivos é crucial evitar a progressão da doença, instituir terapias menos invasivas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Para tanto, os profissionais devem optar pela terapia mais efetiva.
Dentre elas podemos citar: inserção do aparelho de amplificação sonora individual, implante coclear e reabilitação dos distúrbios da audição. A primeira terapia tem como função amplificar o som do ambiente a níveis audíveis pelo paciente, sendo ajustado conforme seu grau de perda de audição.
O implante coclear é um aparelho que devolve a sensação auditiva próxima ao limite fisiológico. e pode ser implantado uni ou bilateralmente.
Já a reabilitação dos distúrbios da audição pode ser feita por meio de sessões com o fonoaudiólogo em que ele direciona os testes à linguagem, escrita e comunicação para compreender os sons. Também estão disponíveis softwares que auxiliam no restabelecimento da função auditiva em crianças e adultos que sofreram traumas reversíveis.
A audiologia é uma especialidade relacionada ao diagnóstico, terapia e reabilitação da função fisiológica do som. O fonoaudiólogo é o profissional responsável pela função social da audição e trabalha em parceria com otorrinolaringologistas, pediatras, geriatras, psicólogos, entre outros, para melhorar a qualidade de vida ou diminuir o desconforto de pacientes com perda auditiva transitória ou permanente.
Por isso, é fundamental a avaliação do audiologista em casos de alteração, suspeita de lesão ou sequelas de enfermidades locais ou sistêmicas. O restabelecimento da comunicação sonora dentro dos limites de atuação do fonoaudiólogo é fundamental para os pacientes
Fonte: IED
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